quinta-feira, 19 de março de 2015

POR QUE JULGAR OS OUTROS?

1 Co 5.12 Porque, que tenho eu em julgar também os que estão de fora? Não julgais vós os que estão dentro?

                Julgar o outro é se posicionar, se oferecer como santo, para ser levado junto com seu irmão perante um santo na igreja, santo que seja capaz de julgar uma determinada causa.
                Julgar o outro é ser para ele, como espelho, onde o caráter de Cristo seja o reflexo na imagem.
Em Mt 7.5 está escrito: “Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho , e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão”. Se julgamos, não julguemos para a condenação, mas para a salvação como está escrito em: 1Co 5.4-5 “ Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, juntos vós e o meu espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo, Seja entregue a satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus.
Nem mesmo Deus desistiu do povo de Nínive, ainda que estes tivessem praticado tantos pecados, e nem permitiu que Jonas o fizesse. No “julgamento” que Jonas fizera sobre o povo de Nínive, em não querer até eles para anunciar a salvação, talvez ele tenha pensado que não teria mais jeito, que aquele povo já estivesse perdido e condenado, mas Deus deu bronca em Jonas, por não pregar para eles, ou seja, o Senhor teve misericórdia do povo, mesmo sendo pecadores e assim devemos ser.
Ainda posso dizer que Jesus não julgou a mulher adultera e nem permitiu que seus acusadores o fizessem, antes fez com que eles se enxergassem refletidos na Palavra da verdade, que é Ele mesmo.  Quando Jesus colocou os acusadores em Sua frente, eles mesmos não puderam olhar, porque a mancha, a sujeira, o pecado, a hipocrisia, a fé fingida, tudo isso, eram trevas, eles olharam e não se viram, eles viram diante deles a Luz do mundo, essa mesma luz colocou em evidência tudo aquilo que era oculto a olhos naturais, por isso, eles se ausentaram dali sem ter coragem de dizer uma só palavra.
Podemos até julgar nossos irmãos sim, mas desde que sejamos levados a julgamento com eles, desde que o caráter de Cristo tenha sido formado em nós de forma incorruptível. É preciso ser limpo e ter “moral” para enfrentar tal julgamento.

Jusimeire Queiroz Ramos, esposa do Pr. Fábio  Ramos.

                

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